quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O DIREITO AO AMOR


Houve um tempo em que se determinou, é proibido proibir

Não sei se é ou deve ser proibido proibir

Não serei eu a quebrar o grito do slogan

Quem sou eu para proibir, seja o que for ou a quem

ainda que quisesse, mas nem isso
 
Excepto a mim, a mim, sim...

Isso sim, devia proibir-me de me proibir
 
Mas não é disso aqui
 
Aqui do que se trata é que deveria ser proibido consentir
 
Que se construíssem crianças sem a fusão do amor
 
por capricho, descuido, rotina, obrigação, acidente, dever de ofício ou violência
 
Que se recebessem crianças sem os olhos da ternura e da aceitação sem reservas
 
Que se educassem crianças sem esmero e entusiasmo
 
Que se transmitisse às crianças a atrapalhação e o medo
 
Em vez da liberdade, da ousadia e da acção
 
PORQUE O AMOR É FUNDAMENTAL
 
E, embora óbvio, nunca é de mais proclamá-lo
 
 
O RECÉM-NASCIDO FELIZ
 
 
 
 


3 comentários:

  1. Gostei do recém nascido feliz!!!!!
    Beijinhos.

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  2. Ainda bem que me certifiquei que não sou um robô para colocar este comentário... ufa!!!!!

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  3. Obrigada pelo seu comentário, Nocas Fernandes. E, sim, segundo me dizem, é tarefa árdua e, por vezes, "inconseguida", deixar comentários neste blog. Garanto que a culpa não é minha :) !!! Beijinhos.

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