quarta-feira, 9 de abril de 2014

OS BRILHOS DO DIA


Por hoje, já estou abastecida de ideias brilhantes, não minhas, infelizmente, que eu nem sequer tenho ideias, quanto mais brilhantes!
 
Primeira, do governador do Banco de Portugal: passar de 8 para 10 (dez, sim!) anos, o prazo de prescrição dos processos contra-ordenacionais no âmbito do sistema financeiro.
Cá por mim, apenas aditaria uma coisita: mudar a designação de prescrição para esquecimento.
 
Segunda, do governo de Portugal: permitir que as IPSS realizem funerais.
Não entendo como ainda ninguém se tinha lembrado duma medida tão acertada!
Todavia, parece-me que deveria, a) ser dada preferência aos lares da 3ª idade; b) estender a medida às instituições do Serviço Nacional de Saúde, mediante a criação dum novo serviço - de preferência grátis e, se pago, nunca de preço superior a 50% do preço das colonoscopias com sedação - designado, v.g., entrada por saída; c) associar a medida a uma outra, a eutanásia por decreto.
 
Fico, então, a aguardar mais ideias brilhantes, caso em que prometo transformar o título deste post em rubrica assídua. 
 
PS: Lembrei-me, entretanto, que os Tribunais poderiam ser encarregados da cremação dos processos esquecidos, e que as agências funerárias poderiam acumular, por exemplo, com a prestação de serviços estéticos e a organização de banquetes. Está bem, talvez não...
 
 
 
 
  
 
 


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