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sábado, 7 de março de 2015

MEU NOME É ALICE BAVA COELHO SALGADO MOEDAS DE SÓCRATES E ETC.


Ignoro o que se passa, mas estou a ficar seriamente preocupada!
Então não é que me instalei aqui, frente ao computador, com a ideia de escrever sobre um assunto muito concreto e agora não me lembro qual?! Tanto quanto me recordo, ocorreu-me qualquer coisa, sei lá, talvez uma ideia ou uma não-ideia, que me tocou fundo, despertando-me a urgência de escrever, registar, martelar as teclas, massacrar o écran, tão importante era o assunto…
- Qual assunto?, pergunto-me agora, quer dizer, acabo de me perguntar, meio desnorteada, visto não me lembrar por que raio estou a aludir a um assunto, sem fazer a mínima ideia de que assunto se trata…
Aludir a um assunto, mas o que é mesmo isso, um assunto? Pois, um á, mais dois esses, mais um ú, mais um ene, mais… o quê? Por que razão estou a escrever letras desengonçadas, isto é, desirmanadas, incapazes de formar pa…, pa…, pa... olha, não me lembro!
Que raio estará a acontecer?
Bem, eu ouvi que anda por aí um vírus a afectar pessoas importantíssimas, verdadeiros modelos da política(?) e do empreendedorismo  - palavra que se enrola nos queixos do sr. Silva com efeito quase tão perverso como o do bolo-rei, disto lembro-me. Ora, os  sintomas desse vírus são, precisamente... ora, de que estava eu a falar que não me lembro?
Ah! um vírus, era isso, parece que já me lembro, deve ser gripe, mas a gripe ataca mais no inferno, quero dizer, ai, como é que se chama aquela estação ferroviária, não, do tempo, a das gripes?
Acho que vou parar por aqui, não me chame eu Alice Bava Coelho Salgado Moedas de Sócrates e Etc.. 
Bonito nome, não é? Não me lembro é a quem pertence! Também não há problema, alguém há de fazer o favor de me notificar, quero dizer, de me lembrar e, de resto, creio que é opcional saber o nome, excepto para efeitos fiscais, em sentido lato, mas isso também não deve ter grande interesse, algum tanso será penhorado e executado até ao tutano e, tanto quanto me recordo, não hei de ser eu. Mas, a bem dizer, ando um bocado esquecida… O que é isso, esquecida? Juro que não me lembro... 

imagem obtida em pesquisa Google



terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O AMANTE BIPOLAR


Desenganem-se que não é nada do que estão a pensar, ok?
 
Mas podem continuar a ler, quanto mais não seja para justa dilatação das estatísticas aqui do orablogo-oranão. Com mais não conto, visto já ter assimilado, resignadamente, o facto de não deixarem comentários ou, sequer, accionarem a recomendação no Google, coisa simples, aliás. Temos pena!
 
Refiro-me, naturalmente, ao PSI 20, esse fenómeno que me invade diariamente, em regra, via TSF, para me por a par do seu comportamento anormal, que só consigo associar ao dum amante (também serve namorado ou marido) bipolar.
 
Amante bipolar é aquele que ora está muito bem com a amante (namorada ou cônjuge, vai dar ao mesmo) ora não,  por favor, não confundir com ora blogar, ora não, são outras circunstâncias. Ora aparece e a invade de palavras e gestos maravilhosos, o que inclui, por exemplo, mas, obviamente, não só (nem obrigatório nem mais importante), ofertas de chocolates Godiva, perfumes Estée Lauder  ou vestidinhos vintage, ora desaparece ou, pior, aparece só para irritar, olhando-a criticamente ou, pior, olhando apreciativamente para outras, encerrando-se em mutismo ou disparatando por dá cá aquela palha (sempre é preferível ao mutismo, quanto mais não seja, por dar hipótese de retribuição adequada, quer dizer, exercício do direito de resposta).
 
Assim se comporta o PSI 20, com as devidas adaptações, está claro, nomeadamente, o facto de ter várias amantes ao mesmo tempo, não que isso não possa (ou até não costume) acontecer no caso dos amantes (namorados ou maridos) reais. Então, o PSI 20 ora põe as amantes nos píncaros da valorização, ora lhes retira o tapete, num enjoo ou zanga sem explicação aparente e de resultados ameaçadoramente imprevisíveis. E o facto é que as suas amantes (diferentemente das amantes, namoradas ou cônjuges reais, quero crer, embora só possa falar por mim) se sujeitam a esta bipolaridade, sem tugir nem mugir, alegrando-se com as fases de alta e aguardando, serena e resignadamente, que as outras passem depressa.
 
Não é que eu tenha alguma coisa a ver com as vidas do PSI 20 e das suas amantes, aliás, a vida alheia não me interessa nem nunca me interessou rigorosamente nada.
 
A questão é que, como disse acima, o PSI 20 vem todos os dias ter comigo e ando cá desconfiada que, duma maneira ou doutra, acaba por se imiscuir na minha vida, não fosse a maior parte das suas amantes da família financeira. Hei de estudar melhor este aspecto, por agora apenas pretendi registar a bipolaridade do PSI 20.