Como anunciado - v. post de 31 de Julho passado -, eis-me no Bahrain, terceiro país mais pequeno da Ásia, a seguir a Singapura e às Maldivas, tendo por capital Manama.
Trata-se de uma monarquia constitucional árabe, em que compete ao rei - presentemente, Hamad ibn Isa al-Khalifa - a indicação do primeiro-ministro - desde 1971, Khalifa ibn Salman al-Khalifa, tio do rei - e do seu gabinete.
A recepção, no porto (Khalifa bin Salman Port), revestiu um carácter folclórico e amigável, com exibição de trajes e outros aspectos locais (com destaque para um falcão de olhos vendados...).
(Pobre bicho, de olhos vendados) |
(O culto da personalidade, sempre presente...) |
Dos países visitados, este foi o que me pareceu menos interessante, inclusivamente no que respeita à arquitectura. Mesmo assim, a par de outros menos apelativos, também aqui se erguem alguns interessantes edifícios.
Zona de construção mais ousada:
Um dos pontos de paragem e visita foi a grande Mesquita, Al Fateh Grand Mosque, de características bem mais sóbrias do que a Mesquita de Sheikh Zayed (no Abu Dhabi, v. post de 18 de Fevereiro de 2018 ). À entrada, foram organizadas duas filas, uma de homens outra de mulheres. Pela nossa parte (mulheres), fomos encaminhadas para uma espécie de vestiário, onde nos forneceram uma túnica até aos pés, que vestimos sobre a roupa (abaya), condição de entrada.
Depois, em grupo, já mulheres e homens, coube a uma senhora jordana fazer as honras da... mesquita, naquilo que se apresentou como uma verdadeira missão de (tentativa de) mentalização ou lavagem ao cérebro, de propaganda ao Islão, sempre por cotejo com o Cristianismo. Mal me apercebi do rumo da conversa, afastei-me, visitando o local por minha conta.
A sublinhar este aspecto (descarada e deselegantemente) propagandístico, assinalo a abundância de folhetos e livros (inclusive, uma explicação do Corão, cfr. 1ª fotografia deste post), em várias línguas, mesmo a nossa, para distribuição gratuita. Caso para dizer que não brincam em serviço...
Depois, em grupo, já mulheres e homens, coube a uma senhora jordana fazer as honras da... mesquita, naquilo que se apresentou como uma verdadeira missão de (tentativa de) mentalização ou lavagem ao cérebro, de propaganda ao Islão, sempre por cotejo com o Cristianismo. Mal me apercebi do rumo da conversa, afastei-me, visitando o local por minha conta.
A sublinhar este aspecto (descarada e deselegantemente) propagandístico, assinalo a abundância de folhetos e livros (inclusive, uma explicação do Corão, cfr. 1ª fotografia deste post), em várias línguas, mesmo a nossa, para distribuição gratuita. Caso para dizer que não brincam em serviço...
(Em primeiro plano, de véu azul, a sr.ª propagandista do Islão...) |
A caminho do souk Bab Al Bahrain (a porta do Bahrain), um souk modernizado.
Visita a uma quinta de camelos, esses animais doces e pestanudos, ali tristemente acorrentados para deleite de turistas.
Os chefes, presentes por todo o lado, aqui apanhados em mais um cartaz de rua.
Nada mais me ocorre sobre este lugar. O seguinte, Qatar, revelou-se bem mais interessante. É para lá que seguirei num próximo post. Querem vir?
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