O tour pelo Abu Dhabi (v. post de 18 de Fevereiro p.p.) prosseguiu em direcção ao Saadiyat Cultural District (sede dos mais importantes museus), para visita do centro cultural e artístico Manarat Al Saadiyat (o lugar da iluminação), que alberga, v.g., várias galerias de arte e exibe colecções de artistas nacionais e internacionais, proporcionando uma ideia do investimento artístico dos/nos UAE.
A propósito e como é sabido, foi recentemente inaugurado o Louvre Abu Dhabi (que, lamentavelmente, não tive oportunidade de visitar), encontrando-se, também, em vias de conclusão um novo museu Guggenheim (o maior do mundo, lá vai mais um record, of course!), da autoria de Frank Gehry.
(A cúpula do Louvre, captada em trânsito) |
O edifício, caracterizado pela modernidade das linhas despojadas e sóbrias, transmite uma ideia de elegância e harmonia. As árvores e a esplanada (prolongamento do restaurante LARTE) que nos acolhem à entrada, evocando uma hipotética calidez mediterrânea, constituem o convite perfeito para a exploração do espaço. A competência e profissionalismo do funcionário que nos guia pelas exposições completam a qualidade anunciada.
Exterior:
De passagem:
A graça dum comic:
A poucos metros:
(UAE Pavilion) |
Inspirado nas dunas do deserto, este Pavilhão representou os UAE na Exposição de Xangai 2010 - subordinada ao tema Better Cities, Beter Lives -, sendo da autoria do Gabinete de Arquitectura Foster+Partners. Posteriormente foi desmontado e remontado, peça a peça, a curta distância do Manarat al Saadiyat (funcionando, actualmente, como centro cultural e artístico e sede de variados eventos).
Curiosamente, o guia local informou tratar-se do novo Guggenheim, em vias de conclusão... Enfim, como é sabido, não se pode acreditar em tudo o que nos dizem!
Outra interessante obra de arquitectura inspirada no movimento das dunas do deserto é a ponte Sheikh Zayed (o sempre presente!), conhecida por ponte das ondas, que foi projectada pela arquitecta iraquiana-britânica (vencedora do prémio Pritzker) Zaha Hadid.
Novo local de passagem foi a ilha de Yas (artificial), onde se situam o Circuito de Fórmula 1 e o Parque Ferrari World.
Integrado no complexo do circuito, o hotel Yas Viceroy Abu Dhabi garante vista directa para o mesmo. A sua cúpula inspira-se no desenho dos cestos dos apanhadores de pérolas (uma das principais actividades económicas e fonte de receitas dos UAE até aos anos 30 do século passado, altura em que claudicou face à concorrência do mercado das pérolas de cultura, introduzidas pelos japoneses).
(Telhado do Yas hotel) |
(três aspectos do complexo, com destaque para a marina) |
Ao que consta, o Ferrari World - parque de diversões inspiradas na marca - constitui uma das maiores atracções dos UAE.
(Alegadamente, a montanha-russa mais rápida do mundo-mais um record...) |
O percurso pela cidade permitiu constatar que, também aqui, a construção em altura ocupa um lugar especial, pese embora, segundo me pareceu, não ostentar a ousadia da do Dubai e oferecer um aspecto mais convencional.
O regresso ao porto, ia a tarde a meio, permitiu captar mais umas imagens, imersas numa luminosidade cálida.
Caída a noite, as luzes brilhavam do outro lado do porto, a lua exibia-se, plena, o navio borbulhava na ebulição própria de qualquer 31 de Dezembro que se preze - entre o tilintar dos copos, a mexida dos corpos abanando-se ao som da música e tudo o mais que esse folclore implica. No segundo em que deixou de ser 2017 e passou a ser 2018, explodiu o fogo de artifício, o outro fogo de artifício.
Lll
ResponderEliminarLindo
ResponderEliminarObrigada, Ana Monteiro.
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