este é o cravo que hoje avisto
quarenta e nove voltas deu a terra
em sua indiferença programada
o chão forrou-se de pétalas caídas
esperanças devolutas
tragadas na fúria de interesses poderosos
indiferenças cegas
impotências surdas
pois déspota e avarento é o poder
fraca a cabeça e a voz do povo
ai este triste povo!
resta a liberdade de exultar, 25 de abril sempre!
não será pouco, é certo
todavia não basta
este é o cravo que hoje avisto
ainda de pé, mas por cumprir
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