Apagada na
memória dos teus dias
Invisível,
transparente, sombria
Madrugada
sem noite prometida
Estatelada
no cerne duma tarde
Sem
regresso, sem possível
Inquietação
Encerra-se o
círculo
Meses, dias,
horas, minutos, ao segundo
Sem retorno,
sem possível
Ponto de fuga ignorado
Regressas
impassível?
Interroga-te
a angústia
Impossível?
Não,
recriarás o círculo
Chegarás a
desdobrar a curva
Estenderás
rectas infinitas
Não haverá
desvios
O possível,
apenas o possível
Quem sabe,
outro impossível?
Repetição,
mudança
Inquietação
Todavia
impassível
Assim se
impõem as margens do (im)possível!
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